Escola Pinheiro Machado
A modesta casa de tijolos construída pela própria comunidade em 1900 – conforme escritura pública da então Comunidade Católica e Protestante da Linha Rosenthal, lavrada pelo Senhor Vasco de Azevedo e Souza, notário da região e homem de confiança de Borges de Medeiros – para servir de moradia aos professores da Escola Pinheiro Machado de Linha Primavera, ainda guarda o charme do estilo colonial.
Com janelas em arco e uma pequena varanda, esta antiga morada representa para a sua comunidade um importante elo com um passado.
A própria escola, aliás, situa-se em uma localidade afetada pelas imposições da Campanha de Nacionalização do Estado Novo de Getúlio Vargas.
A localidade de Rosenthal – palavra no idioma alemão que significa “vale das rosas” – compulsoriamente passou a ser “Linha Primavera”.
Esta foi umas das imposições da campanha de Vargas cujo propósito era frear a influência da imigração nas comunidades brasileiras impedindo que nomes e denominações revelassem alguma relação com outra língua senão a portuguesa, além de proibir a conversação pública em outro idioma.
O prédio está em desuso e as atividades escolares passaram para outro construído logo ao lado.